sexta-feira, 24 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A loucura, tomando conta de mim.

Música do dia: Quase nada

Abre a palma da sua mão, põe o mindinho na ponta do seu ombro e o polegar até onde ele alcançar nas suas costas. Repita o processo do lado esquerdo e do lado direito. Abaixo de onde o dedão encostar é onde fica a grande dor que sinto. Tudo queima. Afundei o peito no colchão, na esperança que a pressão fizesse aquilo parar. Mas não para. 
Hoje acordei na impressão danada de ter passado o domingo inteiro com você. Só depois de pensar muito bem, notei que fiz todos os meus itinerários de forma que eu de alguma maneira circulasse pelo seu mundo. Te li. Me assustei. Li o livro. Me assustei. Almocei. Ouvi a música. Vi aquele céu. Vi uma série. Me lembrei. Corri, como se estivesse livre como realmente já fui.
Eu me divido em duas. É como se eu corresse atrás de alguma coisa. Sempre um passo atrás, eu te observo de costas.
Não sei sumiços doem menos se comunicados ou não.
Também não consigo entender como é possível ter o coração partido várias vezes pelo mesmo motivo. Mas também não consigo entender como é possível não chorar. As lágrimas estão brincando de me apertar.
Já imaginou se a nossa canção fosse o som da chuva? Que ironia ela não estar tocando, hein? Nem gosto de pensar nisso, porque se juntarmos as datas e os pontos teremos seca. Rezo para chover logo.
Numa mistura de querer e não querer me odeio por não conseguir parar. As vezes te odeio também, pela saudade gigante que fica no seu silêncio. 
Quando você se despede, não dói só porque não ouço mais sua voz. Mas é porque parece que as almas realmente se desencostam. Sei que você odeia essa coisa de um completar o outro, mas realmente me falta um pedaço que me faz faltar o ar. Falta a coragem, a fome, a paciência também.
As vezes acho que vivemos em dois planos. Um de corpo e o outro dessas duas almas que nos controlam, não se explicam e me deixam assim...
No momento não sei se sou eu o ponto de interrogação, ou se existem milhares deles na sua história. Te confesso que tem dias que falta fé, e que penso em quebra de reflexos e espelhos.
Mas eu te entendo. Eu tento. Você só não pode esquecer. 

...setudopassacomoseexplicaoamorqueficanessaparadaamorquechegasemdaravisonãoéprecisosabermaisnada...



segunda-feira, 13 de outubro de 2014