quarta-feira, 2 de junho de 2010

Minhas mulheres (eu também).




Sou da tribo dos pés descalços e sujos, que encardem as sandálias claras no formato exato dos dedinhos quase iguais, mas que são únicos e mesmo assim se completam como peças perfeitas. Sou da tribo do sal de frutas que cura a barriga grande depois de uma noitada de massas embriagada de vinho docinho, amor dançante e músicas que cantadas em coro dão a certeza de que nos pertencemos. Sou da tribo do sol nos seios de fora e das tpms estrondosas que dividem a casa em três partes, e depois de quatro dias reafirma seu chão como se fosse o primeiro dia de amor de nossas vidas.

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