quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Em minha madrugada cinzenta, fria, escura, insone e dolorida, percebo que o dia já clariou e meus olhos continuam negros perdendo-se em si mesmos, nesse vazio sufocante de minha mente livre e desvairada. De repente percebo um conjunto de ruídos que vencem a música triste que estava ouvindo, fiquei desconcertada com tal atrevimento e já estava nervosa, então aproveitei a deixa e já estava preparada para xingar o vizinho, a faxineira, o lixeiro, quem é que fosse o atrevido que arrombara a porta da minha dor distraída. Abri a porta do quarto abruptamente com cara de amigo algum e saí para o quintal, olhei para o alto e comecei a distinguir o som. O som meus caros, era de pequenas maritaquinhas cheias de vida, que podem voar e têm fome. Eu, mau-humorada fui atingida por aqueles pios estridentes de amor que me falavam " Acorda mulher!"... e me lembrei que a vida continua! Maritaquinhas atrevidas, verdinhas e cheia de juventude... é essa vida oposta e sobreposta as suas oposições que me prende a ela mesma, é isso que eu amo ver e respirar. Essa simplicidade atrevida me roubou a cara amarrada e consegui domir em paz... maritaquinhas irritantes, atrevidas e pequenas que não sabem nada da vida e se acham no direito de roubar minha melancolia e estampar um sorriso no meu rosto cansado. Elas sabem nada da vida, e eu? Menos ainda.

Um comentário:

Lari'Lissa Aisha disse...

Eu vou pra maracangaiiaa eu vou*

acordei disposta, e acredite ou nao.. hj foi o dia da paz interior..
e eu ainda desfruto do bom gosto na boca... que na sutileza me lembra pera.. mas ainda nao sei se 'e*

dia de hj: Cabelos e corpo mais amorangados que nunca... e o sorriso mais besta que o de um besta... abestalhando-se com a vidaa.

feliz, o momento acabar'aa..
mas e daiiii... eu vou pra maracangaia eu vou*